Ah, danem-se os leigos,
E os cegos de carreira,
Que não viram meu sofrer...
Fodam-se os "justos",
Que a todo custo,
Esperavam o meu morrer...
Tubos de enganos,
Enferrujados canos,
Que eu mandei pra fossa...
Minha nossa! minha dele,
minha tua,
Minha pele toda nua...
Eu de concreto negro,
Muito discreto,
Faço meu lar, meu bar,
Lugar de amar,
Beijar na boca...
Num oratório rezo,
Me peso,
Emagreci...
Num sanatório,
Escrevo,
Mas coisa pouca,
Não sei se devo...
Fingindo, rindo,
poeta louca!...
E os cegos de carreira,
Que não viram meu sofrer...
Fodam-se os "justos",
Que a todo custo,
Esperavam o meu morrer...
Tubos de enganos,
Enferrujados canos,
Que eu mandei pra fossa...
Minha nossa! minha dele,
minha tua,
Minha pele toda nua...
Eu de concreto negro,
Muito discreto,
Faço meu lar, meu bar,
Lugar de amar,
Beijar na boca...
Num oratório rezo,
Me peso,
Emagreci...
Num sanatório,
Escrevo,
Mas coisa pouca,
Não sei se devo...
Fingindo, rindo,
poeta louca!...
Dorothy de Castro Orgasmo Poético
0 comentários:
Postar um comentário