domingo, 12 de setembro de 2010

PAPEL COUCHE


porque nenhuma estrela
se tingiu de azul?
Porque o breu deste céu,
porque o fel?
Porque o pranto
do meu rosto
Fez-se tanto, e o grito
dessa minha boca
Foi de louca
chamando por você...
Escrevo frases de adeus
nesse papel couche
Repito tudo por
diversas vezes...
Esqueço os danos, eu sei
Virão os meses
os anos
Até a eternidade...
pra me dizer que o céu,
É o mesmo céu,
nada mudou...
E outros beijos virão
gosto de mel...
Resta saber o que fazer,
dessa saudade!!!!

Dorothy de Castro-Autora  Orgasmo Poético

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute