deslizando no teu corpo,
Sem dores, sem agonia,
Só o ideal cuidado
da poesia...
Incenso aceso,corpo
incendiado,
Meu peito aberto
qual confessionário,
Escuto teu segredo
revelado...
E te perdoo
em modo imaginário,
Sou a serpente
e te ofereço o fruto,
Que há de te levar
ao paraiso...
Não uso mordedura
nem veneno,
São coisas que reservo
à quem me esmaga...
Sinta o fremir do corpo
que rasteja,
O serpentear
da cobra,
minha saga...
Sinta o calor
da boca, que te beija!!!
Dorothy de Castro- Autora Orgasmo PoéticoS
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