teus joelhos
meu amado,
Sinto teu hálito
quente e avinhado,
E quero um barco
de flores...
Tão brancas quanto
a minha face,
No meio delas, nua
e esparramada,
Te peço que me ame
e me proteja...
Esqueça as rondas
pelos cabarés,
Ou posso me enforcar,
na correntinha
Que brilha
em meu pescoço
e não é prata...
Sou egoista
quero só pra mim,
teus versos ébrios
de amor tão lúdicos...
Enxugo teu suor
te faço amor,
Estamos neste barco
Junto destas flores,
Eu tenho a alma bruta
preciso do teu canto,
Teus dedos dedilhando
em meu corpo...
Vem amado !!!
Dorothy de Castro- Autora Orgasmo Poético
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