segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A CARNE

Me vejo assim em total misantropia
Busco um fragmento em prosa,
Nas relíquias do passado...
E na tepídez da pele,
na incandescente nudez,
Sinto cetinoza macieza!
Ao mesmo tempo,
a tortura de um rébrobo,
Um não sei que de  felino,
mais atrevido em lúbricas desenfreadas...
Arrancando os botões,
na minha sede de gozo.
E entre beijos freementes,
os corpos se aconchegando,
num pecado mental,
morder-lhe os lábios!
Na cama desarranjada,
com lençois amarrotados...
Sem medo do macho,
numa bruteza animal,
saciada!!!

Dorothy de Castro

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