sábado, 4 de fevereiro de 2017

DESDÉM




Da minha boca desdenhou o beijo
das minhas mãos o toque desdenhou
e me atirou à rir num calabouço
onde não ouço me chamar de amor...


E os sonhos mais bonitos acordaram
depois do pesadelo a despedida
pobre de mim poeta na desdita
de ver morrer "a ilusão perdida"...

São mortos sim os versos que escrevi
e os dias que passei apaixonada
de nós nada restou não sobrou nada...

E minhas noites ermas surgirão
na sombra desenhada do teu rosto
exposto nos meus olhos...Solidão!


Dorothy de Castro  


2 comentários:

Elton S. Neves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elton S. Neves disse...

Dor, angústia e beleza, refletidos nestes versos poéticos! Parabéns pela inspiração. Abraços líricos!!!

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