quinta-feira, 14 de abril de 2016

AUGUSTIANDO -I I I




Não sei se viram a minha solidão
agonizando sem nenhuma entrega
insisto em ser um pássaro noturno
de cujo canto faz lembrar a morte...

É muito pouco uma vida apenas
quase sem rumo vago pela noite
e bato alucinado em vários galhos
a natureza geme e se contorce...

Eu solitário e pária do destino
ajoelhado sem sentir as pernas
pássaro negro já perdi o foco...

Salve-me Augusto desses Anjos 
todos, que não verei o céu pela
heresia, pedir à Deus as "Outras Poesias"!


Dorothy de Castro



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