quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

PECADO ORIGINAL




Sem entender pergunta que não cala
como viera ali pra ser amada?
julgar não podem sobre a minha vida
do bem que gozo não se articula...

Repare que a beleza não se altera
é como ele descobre o impossível
de estar sem mim em mim entrelaçado
nada permito alem do amor que tenho...

Rasgo-te a roupa  a carne dilacero
num campo de batalha te retalho
te perverter é tudo que preciso
ser Eva mãe comum da tua origem...

Vê que as mulheres a ocultar a face
são respeitosas quando me percebem
como viera ali pra ser amada?
o homem sabe e me oferece a vida!


Dorothy de Castro

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute