domingo, 6 de dezembro de 2015

ALQUIMIA



Ama-la é um dever ou desatino
a falta do juízo a pura falta
um querer bem insano que me assalta....

Falar de amor num quase desvario
onde os deleites de uma entrega pura
eu muito bruto ela só ternura...

Percebo-a bela mesmo que não seja
se feito foi por Deus o corpo amado
que seja eu então apaixonado...

Que se misture o amor e a volúpia
numa alquimia onde a paixão funesta
seja pra ela a derradeira festa!


Dorothy de Castro



0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute