quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

ALMAS ALADAS





Porque meu voo tinha que ser alto
e as minhas asas de tão brancas penas
girando pelo espaço à tua procura
e ao te encontrar fizesse uma rasante...

O homem tem ruínas que não cabem
no seu interior tão negro e triste
busca o perfume que da amada exala
é sempre mais um voo de peito aberto...

 Respondendo aos loucos mais incertos
com a voz entrecortada de emoção
sobram visões e falta entendimento...

Onde as razões de nossas duas almas?
paixões tão turbulentas envolvidas
girando pelo espaço se encontraram...


Dorothy de Castro




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