sexta-feira, 2 de outubro de 2015

GRAFIA DO AMOR




Grafava na sua pele,
a rima mais nobre d'um poema,
era um grito silencioso,
um expandir de amor cruel...
feito lonjuras,um silencio
de vozes ousadas...
sem os medrosos espasmos
de ser descoberto...
o quarto quase escuro
de vermelha luz,
tinha ouvidos e murmurava
baixinho o que escutava,
na poesia da distância,
um risco, na letra
principal do texto...
Sim... era amor!

Dorothy de Castro

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