quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CARA DE POETA



Eu tenho às vezes cara de poeta
quando ela chega num olhar de sonho
à provocar-me o ser de homem sério
ah, que mulher é essa e que mistério...

Acostumado aos versos me pergunto
que formas essas que me agradam tanto
que me formigam os nervos de desejo
me faz secar a boca por um beijo?

Ouso vestir as asas de um condor
para voar com ela nos meus braços
sentindo as curvas brancas sinuosas
e o perfumado hálito de rosas...

Eu tenho às vezes cara de poeta
quando ela chega musa desses versos
se põe mansinha à se olhar no espelho
vaidosa vai deitar-se no vermelho!

Dorothy de Castro

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