(Tela de Paulo Camargo)
Primeiro desvencilha-te de tudo
que te faz prisioneiro nessa vida
banha-te em águas doces ou nos
vinhos que a minha boca rubra te oferece...
Desata os nós que prende a nós
calamidades...Tantas saudades
que lamentosamente nos une
o meu perfume à te cheirar na pele...
Atados um no outro sem perigo
escravizados porém pela demência
Num fremir convulso nos queremos...
E nascerás de mim mais uma vez
com a tua boca à desandar no mundo
e o meu amor à te trazer à luz!
Dorothy de Castro
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