domingo, 14 de junho de 2015

POESIA CALADA





É dela a imagem que me sangra a alma
em loucos devaneios de a ver chegar
aos prantos me dizendo que inda pensa
em mim...E sim que inda me ama...

É dela esse mistério de embriagante
vinho e delirante ardor é dela o amor
que me atormenta a verve e a poesia
cala em minha triste estrofe...

É dela certamente o desespero o medo
de um partir pra sempre e nunca mais
voltar singrando as águas com seu barco
tosco chafurdando em algas ...

Mas é de mim a angustia filha da agonia
e o fim da minha alma bruta de poeta
triste numa paixão que existe e que
me dá sem pejo os derradeiros beijos!


Dorothy de Castro

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