quinta-feira, 28 de maio de 2015

PARE O POEMA QUE EU QUERO DESCER




Desço agora dum poema triste e ando só...
Caio entre ervas daninhas como as minhas
marcas de tristeza deixadas no caminho
entre os versos rumo à bagaceira...

Canto noturno dum pássaro arrepiante
antes matinal na boca do amante o canto
surge na melodia imortal e  é nessa altura
que a criatura em debandada foge...

Faço ver ao poeta que a solidão caminha
e que deseja vadiar com ele em linhas
da escrita dum poema  de mistério e sonho
chamo por ele proponho um bom  dueto...

E então prometo os mais ardentes beijos
um deslisar de mãos pelo seu corpo
uma conversa à toa pra mulher saber
que do poema ela só faz descer!


Dorothy de Castro




0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute