sábado, 14 de março de 2015

POESIA OCULTA



Graças à ti eu falo abertamente
Inda que atada ao nó de marinheiro
Que cinge a minha alma de poeta...

Se carecia de provas eu não sei
Mas dei-as sempre que me  foi pedido
Um verso mais solene ou mais ferido...

E ai de quem não saiba interpretar
A dor que a poesia grita e estala
Na fala d'algum peito apaixonado...

Uma questão examinada à esmo
Num preconceito que me tira a vez
De ser amada e sempre ser amada...

Num significado mais oculto
Quase um insulto de uma boca fria
Fere o poeta... Mata a poesia!

Dorothy de Castro


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