Um suor doce e amargo
à um tempo só...
Eu trago o pó
Da minha juventude...
E nessa mente doente
de lembranças,
Trago o que resta
e que não presta,
E o corpo sente total,
desesperança...
No meu abraço viril
que já não rola,
Eu peço a esmola
De saber fazer
Amor de novo,
Sexo bom daqueles
de novembro...
Já não me lembro
Mas tinha rigidez.
Vejam vocês,..
Mas deixa quieto, esqueça
essa cabeça pra baixo...
Mas já fui macho!
Trabalhador que fui,
hoje parado...
Aposentado e um tanto
degringolado...
Eu já fui homem, amei...
e agora? agora nada...
Mas todavia..inda me atrevo,
E.escrevo tal poesia!...
Dorothy de Castro - Orgasmo Poético
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