quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

AVISO



Quando morrer de mim tudo que tenho,
Bem avisados ficam, quem amei...
Na vida o que me foi bem emprestado
Por Deus, à Ele então devolverei...

Pela amplidão da noite eu e os gatos,
No escorregadio dos telhados,
Haveremos de cantar à lua nova
Estejam por favor bem avisados...

Quando morrer de mim a poesia...
Gritem aos quatro ventos que fui tarde,
E se pudesse quem dera, nem iria...
Ficaria por aqui, fazendo versos !


Dorothy de Castro



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