Antes que morra por epidemia
Todos os versos que escrevi pra ela
Faço saber que a minha poesia
Dorme em meu peito sob a luz de vela...
Antes que o sol desista de brilhar
Só por pirraça só por ironia
Eu chamo a lua para iluminar
Faço pra ela outra poesia...
E nos canteiros onde estão plantadas
Rosas vermelhas que enfeitá-la havia
Os versos tristes dessa poesia!
Dorothy de Castro
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