sábado, 14 de dezembro de 2013

INSANO ( I )




No viciar dos loucos baila o amor doente
Por  faltar-lhe a razão relata os tormentos
Alta madrugada pelo soprar dos ventos
O insano mais cruel o verso mais demente...

Ao longe tristonha  a coruja invocada
Revela um feitiço que um louco procura
Fugindo dispara de encontro a loucura
Enxuga nos versos a face molhada...

Debalde se ausenta do tudo do nada
Por ter usurpado os desejos febris
Em tudo  que fala resvala não diz...

Ser louco não vale poemas  infames
Consegue escrever uma frase completa
Talvez esse louco só fosse  poeta!


Dorothy de Castro










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