terça-feira, 12 de novembro de 2013

RESTOS DE POESIA



Musa de ilusórios versos do poeta,
Aquele que trazias junto à ti...
Te enaltecendo,  ah, quantas vezes vi!
E quantas vezes tive que fingir...

Que eras mesmo pura como a lua,
Que a noite tinha em comum contigo,
A aura perfumando em cuja rua,
Esse poeta tão amante e amigo...

Se atormentava louco de ciumes,
E traduzia em versos ora escritos,
Ora bradando gritos de queixumes..
Numa loucura do rimar bonito...

O precisar da musa é bem notório,
Para que saiam poesias lindas...
E quando morta, soma-se ao velório,
Aquilo que restar da deusa ainda!


Dorothy de Castro 





0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute