segunda-feira, 11 de março de 2013

"COM TODO ESSE LIRISMO"



Tão carecente, vivo em triste fado,
De nada vale o verso do poema,
Se pra escrever teus olhos são o tema,
E se tão longe estás tenho cuidado...

Esse cuidado de esconder do mundo,
Meu desatino amor enlouquecido,
O que mantenho em mim tão escondido,
Hoje presente e amanhã passado...

Na barca triste meu cismar navega,
Tão manso o rio e o meu amor imerso,
Condeno as águas a escrever meu verso,
Meu corpo aguarda te fazer a entrega...

Me adoça  os vãos com tua boca santa,
Mais te desejo e muito te bendigo,
Bem mais amante do que meu amigo,
Sou tua meu amor, vem e me encanta!


Dorothy de Castro.


1 comentários:

Anônimo disse...

Encantadora tua poesia que parece jorrar interminavelmente de tua alma, fenomenal.

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