quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CANTEIROS


Cheiro de rosa na roupa,
Sentiu e aspirou de novo,
Quase volúpia e tristeza...

Era seu ópio que droga!
Uma vontade de amor,
Daqueles beijos lascivos...

Pensava nela, nos meios,
De quem sabe, esmaga-la,
Morder-lhe a carne dos seios...

E o olhar, como canteiros
Prenuncio de gozo louco
Dando à ela a mocidade!...


Dorothy de Castro....ESCRITO COM BATOM


1 comentários:

Anônimo disse...

Mais um lindo poema, mais um poema que me leva a render homenagem ao teu talento sem igual, parabéns demais.

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