A regra de uma quase virgem
Era ameaçar tocar, róseos mamilos..
Num movimento brusco, abrindo as pernas,
estremecia...
Queria o amado,ajoelhado sobre as suas costas...
Costelas desenhadas...
O vento morno, trazia o cheiro que a enlouquecia...
Deitada,ungia as pedras do chão, rumo ao peito nu...
Os dedos, deixavam escorrer o capim orvalhado...
Sentia falta do beijo na boca...da saliva...
Lembrava o Ciganismo,e se rodopiasse?
Levantou-se e dançou incansável, até cair à beira da praia arenosa...
num gozo de saudade... manchando a saia vermelha!
Dorothy de Castro....ESCRITO COM BATOM
1 comentários:
Um dos poemas mais lindos que já vi, ou será um pequenino conto fascinante? Tanto faz, a julgar o passeio ardoroso da poesia em palavras tão febrís. És de qualquer forma divinal poeta, transformando a todos que te lêem em sequidores.
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