sábado, 19 de novembro de 2011

VERSOS ORDINÁRIOS

No lupanar eróticas figuras
Amor de reis, rainhas, meretrizes...
Pinturas de má fama ou quem sabe
Afrescos nas paredes simplesmente...


A minha roupa deixo sobre o leito
Cheira perfume sedução, não sei
Estava despejado  noutros  gestos
Juntei as mãos orei...mas não amei...


Dentro de mim poeta vagabundo
Libidinoso escancarando a alma
Penso que o mundo já não é mais  mundo
Fechando uma das mãos machuco a palma...


Tenho o papel e a ira dessas rimas
Que não se juntam mais nos meus poemas
Nem Páramo nem cânhamo nem sinas
Nem Lupanares, bordeis, nada de temas!!!


Dorothy de Castro    Orgasmo Poético



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