Note que a novidade te arrebata,
Te deixa zonzo e o pensamento doido...
As mãos tateiam a minha carne insípida,
É pura intuição, puro desejo...
Estou deitada sobre ti, te beijo
O corpo que lateja em pensamentos...
Mas não te quero amar, não quero nada
Que te de voltas dentro do meu peito,
E vida e morte se confundem tanto,
Quero agregar a tua pele branca
Na minha pele como fosse um manto,
À me cobrir sofregamente morna,
Te oferecendo arredondadas formas...
E volto os seios à sua boca ávida,
E espero teu sugar esfomeado,
Como se a vida agora fosse inválida...
E teus conceitos e pré- conceitos nulos,
Nós dois grudados a lembrar dois selos,
Estampilhados sobre os nossos pelos!!!!
Dorothy de Castro Orgasmo Poético
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