Não posso te obrigar, eu sei que não,
Mas posso te mostrar meu coração,
Tão negro assim de dor e tão vazio,
Que deixa minha vida por um fio...
Meus versos que antes eram sensuais,
Hoje à falar de amor tristes demais,
Textos escritos antes tão bonitos,
Hoje são gritos à suplicar aflitos...
Que tenhas meu amor pena de mim,
Não me condenes à viver assim,
Nessa lembrança tão dorida e triste...
Que me apareças inda que em miragem,
Pra me dizer que numa outra viagem,
Hás de me dar o amor que em ti existe...
Dorothy de Castro- Orgasmo Poético
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