quarta-feira, 2 de março de 2011

JUNTANDO OS NOMES



De par em par suas janelas rentes
Por ti abertas arejando  o leito
De onde saistes  corpo ainda quente
Num viajar de amores em seu peito...

Em suas telas onde pinta e borda
Seus versos loucos de poeta triste
Numa ferida exposta a alma acorda
Tanto querer tanta loucura existe...

Na cara fria bate o vento norte
E a sede é morta numa fonte  pura
Onde se ve da agua só brancura...

E assim os nossos nomes se juntaram
Escritos nos poemas e ficaram
Quem sabe numa vida além da morte!!!


Dorothy de Castro - Orgasmo Poético

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