E ante a distância que machuca tanto
Meus pobres olhos de encharcados prantos
Na caminhante dor por onde eu sigo...
E a zombaria do teu riso é louca
A debochar de mim dos meus desejos
Porque não sentes falta dos meus beijos
Nem lembra o gosto desta minha boca...
No entanto nos amamos tempo inteiro
Corremos de mãos dadas pelas ruas
Fostes tão meu e fui também tão tua...
Eu não devia ter te amado assim
Eu não devia te querer pra mim
Amor de carnaval, de fevereiro!!!
Dorothy de Castro Orgasmo Poético
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