Beba esses versos
em pequenas doses,
Me sinta, me veja,
estou ai...
Mais que a fotografia,
essa que gostas,
Que te desorienta
e esquenta o teu langor...Em cada palavra
coloquei um beijo,
Foi na mortiça luz
de uma lanterna,
Minha poesia
à te falar de amor...
Suor correndo na fronte
e meu desejo,
Agasalhado nos vãos
das minhas pernas,
À suplicar na escrita
o teu amor...
Agora na espiral
do teu cigarro,
Viro um poema e danço
na fumaça...
E sou tragada pela tua boca,
tua mulher, tua mulher,
tão louca...
Te escrevo no meu corpo,
imprimo, amarro...
E tudo passa,
Mas, a paixão não passa!!!
Dorothy de Castro
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