domingo, 5 de dezembro de 2010

TUA MULHER

Beba esses versos
em pequenas doses,
Me sinta, me veja,
estou ai...
Mais que a fotografia,
essa que gostas,
Que  te desorienta
e esquenta o teu langor...
Em cada palavra
coloquei um beijo,
Foi na mortiça luz
de uma lanterna,
Minha poesia
à  te falar de amor...
Suor correndo na fronte
e meu desejo,
Agasalhado nos vãos
das minhas pernas,
À suplicar na escrita
o teu amor...
Agora na espiral
do teu cigarro,
Viro um poema e danço
na fumaça...
E sou tragada pela tua boca,
tua mulher, tua mulher,
tão louca...
Te escrevo no meu corpo,
imprimo, amarro...
E tudo passa,
Mas, a paixão não passa!!!

Dorothy de Castro

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute