terça-feira, 9 de novembro de 2010

POETA EM PERDIÇÃO

De nunca fazer proeza,
Era jura da mulher,
De rua de bons pecados,
Roupas com brilho,
Sandálias pés elevados...
Abastados coronéis,
Torcia a boca e fingia,
Boas maneiras,denguinhos...
Afagos  dos vinte anos,
Reputação duvidosa,
Ela tinha sim e dai?
Era dama e safadona,
Dona safada amorosa,
Coisa de profissional...
Rapariga de bordéis,
A profissão mais antiga,
Luzes vermelhas da zona,
Tudo dava com  carinhos...
Se vestindo em belos panos,
Num eterno carnaval...
Mas jurava pelos santos,
Que proeza não fazia
Nem dava beijos na boca,
Se deitava feito louca,
Se vendia pelos cantos...
Perdida na poesia!!!

Dorothy de Castro - livro Orgasmo Poético

1 comentários:

Anônimo disse...

Que bom viver do prazer e para o prazer, levando alegrias tão vitais a vida. Ah, essas meninas que divertem, dando aquilo que de melhor possuem, alento a quem precisa desgastado por um dia a dia sem cor. A essas nobres meu respeito absoluto

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