sábado, 13 de novembro de 2010

ÁGUA DE POÇO

Eu nem quero beber,
da melhor água...
desagasalhado está
meu coração...
Sua existência
é morada,
Infame da sedução...
Recordo  as formas
do meu corpo moço,
Onde deitavas pra
fazer amor,
Ouvindo o gazear
das andorinhas...
Eu já fui bela
e  muito cobiçada,
Cotidiano de uma
mocidade...
O olhar se cansa,
assim  perde a clareza,
Resta a saudade
de uma tal beleza...
Mas se amada fui,
Porque a mágoa,
se desse poço,
Ainda bebo a água?!

Dorothy de Castro autora Orgasmo Poético

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