terça-feira, 12 de outubro de 2010

P A R A D O X A L

Se mostre pra mim
sem paradoxos,
Assim como me desnudo
pra você...
Seja  a chama que me
chama,
O desejo que me inflama,
meu caminhar no infinito,
Seja o meu grito...
o abandono de  ser tua,
Prenuncia um temporal,
Será que morro na rua,
eu que ousei viver de amor?
E esse meu pouco juizo,
quebra os vidros da vidraça,
Sou estátua em argamassa,
nem mexo meu calcanhar...
Mas a chuva de granizo,
quebra tudo se preciso,
Me transforma numa flor,
meu privilégio é te amar...
Se mostre pra mim,
no crepitar do meu fogo,
No meu pedido, meu rôgo,
amor, se mostre pra mim!!!

Dorothy de Castro- Autora Orgasmo Poético

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