domingo, 1 de agosto de 2010

SENTENÇA EXTREMA

Esses seus olhos,
tão cheios de ternura,
Chegaram assim
de mansinho,
Sobre mim...
fazendo varredura,
No meu peito,
não teve jeito...
Eu sucumbi de amor,
Mas tive também,
meus olhos invadidos,
Te balancei por dentro
e até a alma
Eu consegui beijar,
de um jeito louco...
Ofereci o amor
de uma maneira calma,
Eu que sou puro furor,
tudo acho pouco,
Vi que em você
praticaria um incesto,
Me contentei até`
a esse amor de texto...
Já não consigo
me reconhecer,
Agora eu peço
por sentença extrema,
Apague os versos,
rasgue os meus poemas...
Não sei morrer de amor
só sei viver!!!

Dorothy de Castro-Autora Orgasmo Poético

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