Ali na estrada de ferro
me deito no trilho,
Com vestido de noite,
espartilho
preto de renda,
sou merenda e espero
ser comida...
Meu corpo inerte,
fica ali caido,
Não me suicido
porém,
Eu durmo apenas,
meio cansada
de escrever poemas,
Escolho os trilhos
fico sossegada...
Minha cabeça roda,
eu sei que é foda
Ficar assim ,
nessa situação...
Buscando essa palavra
que não vem,
Me bate devagar
o coração...
Não vem o verso,
mas o trem... já vem !!!
Dorothy de Castro- Autora Orgasmo poetico
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