sexta-feira, 21 de maio de 2010

POETA NÃO MORRE





Deixa ferver o caldo

no caldeirão da bruxa,

sente-se aqui

do meu lado,

Vou te falar

do passado,

Onde tiveste um amor

que te beijava na boca,

Tão inocente e tão louca

tão menina e tão mulher...

Que avistava o teu terreiro,

e com a boca num berreiro,

cantava um tango qualquer...

Que brigava de ciumes

do seu amor de menino,

Ve dentro do caldeirão?

um vermelho coração

cozinhando no destino...

O que mais queres saber,

quanto tempo vais viver

Se aqui fica ou

se não fica?

Ja me disse um feiticeiro

num verso bem verdadeiro

Poeta, se petrifica!!!!



Dorothy de Castro-

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute