quinta-feira, 25 de março de 2010

DANÇA DE DAMA

Inda que fosses assim
facinoroso...
Eu haveria de amar-te
que me importa?
Não ponho este amor
No eviterno,
Não conheço
O que não seja separado...
Mas também, terás na certa
que aceitar-me,
De qualquer forma
Até desguedelhada,
Ou num glamour
Usando luvas pretas....
Espartilho apertado
Na barriga,
Boca vermelha
De uma dama antiga,
Que dança ao som da guita
Nos bordéis...
Que fuma e bebe
Em orgíacos festins,
Mas que enloquece
De amor por ti,
E mesmo assim,
Se despe inteira
Para os coronéis!!!

Dorothy de Castro- Autora de Orgasmo Poético

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