Estou aqui ,
abandonadamente,
falando ao seu retrato
às escondidas!
como quem esconde um crime,
na ilusão dos sentidos...
O amor não tem forma.
Entre sombras e silêncio,
a fantasia nasce...
E eu com mania de mistério,
procurando achar um rumo
com tremedeira no corpo,
falo coisas desencontradas...
Só por tua causa,
triste e contente,
a mesma monotonia...
Procuro dançar um pouco,
para quebrar o silêncio.
Penso no jardim,
onde as rosas morreram,
numa noite, onde a lua
era quadrada!
O meu cerebro se espanta...
Acabou-se o que era doce.
O sol também se levanta
Dorothy de Castro
2 comentários:
Amiga Doroty, obrigado pela visita,
poetando vou tentando dizer o que
vem da minha alma e toca o meu coração.
E é muito bom ter você por perto para
poder ter a oportunidade de ler o que
você diz e o que toca você também.
Meu carinho sincero.
Beijos meus
RÊ
Mãe que maravilhoso o que escreveu,como tudo o que escreve...as vezes no silencio da noite...
é melhor escrever...beijos ti amo!
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