sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O SOL TAMBÉM SE LEVANTA


Estou aqui ,

abandonadamente,

falando ao seu retrato

às escondidas!

como quem esconde um crime,

na ilusão dos sentidos...

O amor não tem forma.

Entre sombras e silêncio,

a fantasia nasce...

E eu com mania de mistério,

procurando achar um rumo

com tremedeira no corpo,

falo coisas desencontradas...

Só por tua causa,

triste e contente,

a mesma monotonia...

Procuro dançar um pouco,

para quebrar o silêncio.

Penso no jardim,

onde as rosas morreram,

numa noite, onde a lua

era quadrada!

O meu cerebro se espanta...

Acabou-se o que era doce.

O sol também se levanta


Dorothy de Castro

2 comentários:

Unknown disse...

Amiga Doroty, obrigado pela visita,
poetando vou tentando dizer o que
vem da minha alma e toca o meu coração.
E é muito bom ter você por perto para
poder ter a oportunidade de ler o que
você diz e o que toca você também.
Meu carinho sincero.
Beijos meus

Paulo Alvarenga disse...

Mãe que maravilhoso o que escreveu,como tudo o que escreve...as vezes no silencio da noite...
é melhor escrever...beijos ti amo!

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