sexta-feira, 21 de agosto de 2009

M I L A G R E



Se esta saudade
Não fosse abstrata,
Eu a faria chegar
às suas mãos...
Quem sabe,
pra mostrar
Que ela me mata
Aos poucos,
Me deixando em perdição!
Porque sem ti,
Eu sei amor,
me perco...
Me falta o ar,
Também me falta a trilha,
Presa à tristeza,
presa neste cerco,
Esta saudade
Não se desvencilha...
Mas se voltar amor,
Para os meus braços,
Eu sei que esta saudade,
Vai embora...
Não sairás jamais
Do meu caminho.
Faça como Jesus,
Te peço agora,
Transforma minha água,
Em doce vinho!!!


Dorothy de Castro.








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